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Filmes polêmicos

Antes de adentrar nesse post, gostaria de fazer algumas considerações e abrir um grande parêntese:

Depois de algumas postagens nada a ver de crônicas sobre alguns assuntos que pensei, vieram a minha mente e queriam ser escritos, volto a falar sobre aquilo que mais gosto de dar minha opinião, por vezes imparciais: filmes. Uma amiga disse que viu meu blog e cansou de ver tantos filmes. Para os meus poucos leitores (se é que tenho algum, alguém ler esse blog?!), voltei com algumas dicas de filme, dessa vez não são os que aquecem o coração, mas aqueles que piram a cabeça, que incomodam. Tenho também uma novidade: o blog Cinéfilos Sobral (www.cinefilossobral.blogspot.com), não, não é meu. É um blog de um grupo que criamos em Sobral e que aqueles interessados em filmes podem participar e ver filmes com a galera. Estamos dando nossos primeiros passos, esperamos caminhar e virar um grupo permanente, apesar de nossas muitas ocupações, não custa nada tentar. Voltando ao motivo desse post, o Planeta kaos é um caos, por isso não acredito que as postagens devam seguir um padrão, embora fale geralmente de filmes uma hora ou outra vou falar sobre algo que talvez não seja interessante aos pretensos leitores: de mim. Sim, os ensaios vivências da disciplina de Psicologia humanista estão dando efeito. Esse é um blog pessoal, eu estou emitindo minhas opiniões sobre alguns assuntos, sem desconsiderar a opinião dos outros, por isso os comentários são importantes: pelo amor de Deus discordem de mim! Ou concordem, meus amigos. Só para encerar, não tenho muitas pretensões com o Kaos (apelido carinhoso do blog) a não ser refletir e me divertir, como em uma conversa de bar com os amigos. Divirtam-se! Mais uma vez, que venha o caos!

Alguns filmes são inevitavelmente polêmicos, causam espanto ou repulsa principalmente devido a uma cena particular que envolve na maioria das vezes, violência ou sexo, ou ambos. Também podem conter atos politicamente incorretos que surpreendem os mais conservadores, ou simplesmente tocam naqueles assuntos que não sabemos bem como nos posicionar em relação a eles.

Quem não gosta de ver um filme que nos surpreenda? Que possamos dizer: “Não acredito que ele vai fazer isso?”, espantados diante da tela. Alguns dos filmes que seguem possuem seus motivos para ser polêmicos, a escolha foi difícil, optei por falar de alguns mais “desconhecidos” do grande público outros nem tanto, mais ainda assim filmes que valem a pena se você não tem medo de sair por instante da inércia que, às vezes, nossas vidas se tornam. Em ordem cronológica:


Louco Amor (Love Sick). Drama/Romance, 2010.

No amor, não existem regras.

E não existem mesmo! O filme conta a história de duas amigas de faculdade, Kiki e Alex que apesar de diferentes, apaixonam-se e vivem um intenso romance. Até então, tudo bem, amizade que se transforma em amor. O problema é que Kiki possui uma relação incestuosa com seu irmão Sandu, que sente ciúmes de Alex.



Irreversível (Irreverssible). Drama, 2002, de Gaspar Noé.

Este filme é, indiscutivelmente, para aqueles que possuem estômago forte. É impossível ser a mesma pessoa após assistir Irreversível e embora você sinta vontade de assistir novamente para entender melhor alguns detalhes, vai ser difícil encontrar forças para fazê-lo. Não que as cenas chocantes e polêmicas não sejam ‘assistíveis”, uns diriam que não, mas é o sentimento que fica, o nó na garganta. A certeza que certas coisas são irreversíveis. Narrado de maneira inversa, seu começo é seu fim, o filme francês foi considerado o mais controverso do ano de 2002. Um plano único, com a câmara parada mostra por alguns minutos o estupro e espancamento de uma mulher, e de certa forma nos ajuda a entender as atitudes da personagem de Vincent Cassel, no começo do filme que na verdade é o fim.


Réquiem para um sonho (Requiem for a dream). Drama, 2000, de Darren Aronofsky.

O filme acompanha a vida de quatro pessoas que são, de um modo ou de outro, devastadas pelas drogas. Harry Goldforb (Jared Leto), sua mãe, sua namorada e seu melhor amigo. Aronosfsky mexe na ferida e nos mostra o lado mais sombrio e dos vícios. Os fracassos e sonhos frustrados das personagens são magnificamente conduzidos pelos atores. É um filme pesado de se vê, mas necessário.




Almas gêmeas (Heavently Creatures). Drama, 1994, de Peter Jackson.

Baseado em fatos reais, Heavenly Creatures foi o primeiro grande filme de Peter Jackson (de O Senhor dos anéis, que já havia se aventurado antes pela comédia de horror trash com Braindead) e lhe rendeu uma indicação ao Oscar e o prêmio do Leão de Prata no festival de Veneza.

Jackson dá sua versão de um assassinato ocorrido na Nova Zelândia em 1952 e cria um mundo de fantasia para aas jovens Juliet Hulme (Kate Winslet, a Rose de Titanic) e Pauline Parker (Melanie Lynskey, a Rose de Dois homens e meio). As duas criam uma relação de amizade e amor adolescente que beira a obsessão e estão dispostas a fazer qualquer coisa para evitar que os seus pais a separem.


Assassinos por natureza (Natural Born killers). Suspense, 1994, de Oliver Stone.

Dirigido por Oliver Stone e baseado em uma história de Quentin Tarantino, “Assassinos por natureza” causa perplexidade ao banalizar a violência. Essa pode ser também uma leitura errônea do filme que não pretende banalizar a violência, por outro lado, a capacidade de destruição do homem, sua agressividade seriam próprias de sua natureza? Para os sádicos Mickey e Mallory Nox, sim. Matar faz parte do instinto de sobrevivência humano. A mídia sensacionalista transforma o casal de assassinos por natureza em verdadeiros astros, transgressores de uma sociedade artificial, atraindo fãs fervorosas. O filme coloca o espectador em uma situação complicada: escolher um herói onde não há um.

Bruna Rios

Bruna Rios

2 comentários:

  1. Adorei o texto sobre Paola Bracho, ela é rainha da maldade de toda a tv mundial!" Mas os mortos não falam!"
    uahsaushaushas

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  2. Então, junim. acho q vc comentou no post errado. Mas é isso aí. Paola Bracho forever!

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